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terça-feira, 6 de março de 2012

Os sentimentos dos pequenos

Texto da psicologa Júlia Buarque:

… Tentar ajudar as crianças a lidar com seus sentimentos é uma tarefa importante para pais, educadores, professores, psicólogos e todos aqueles que convivem direta, ou indiretamente, com esses pequenos seres humanos em formação.
Existe uma conexão direta entre o modo de as crianças se sentirem e o modo como se comportam. Quando se sentem bem, se comportam bem.
Como podemos ajudá-las a sentirem bem?
Simples: ACEITANDO OS SEUS SENTIMENTOS!
Ao observarmos nossa rotina como pais, veremos que, em muitos momentos, não aceitamos os sentimentos de nossos filhos, por mais simples que sejam.
Vou exemplificar com o diálogo abaixo, entre mãe e filho:
Filho: Mãe, esse programa de TV foi muito chato!
Mãe: Não foi chato, foi muito interessante!
Filho: Foi muito bobo, não gostei!
Mãe: Bobo não, foi educativo!
Filho: Foi uma droga!
Mãe: Não fale assim, meu filho! Esse programa foi super interessante e educativo!
Lendo esse pequeno diálogo, o que podemos perceber?
Percebe-se que a conversa se transformou em uma discussão em que, indiretamente, a mãe fala para o filho não confiar em suas percepções, mas sim, nas dela. Ela não levou em consideração a opinião e o sentimento do filho com relação ao “programa chato”.
É importante nos colocarmos no lugar das crianças. Tentar pensar como a criança: “Se eu fosse uma criança, em determinada situação, como me sentiria? Como seria?”
Muitos adultos tendem a querer que as crianças pensem, e, se sintam, como eles. Alguns adultos cobram isso dos filhos. Esquecem que adultos e crianças pensam diferente.
Ensinar um filho a lidar com suas emoções é contribuir para que ele se sinta um sujeito capaz e autônomo, o que refletirá positivamente em sua auto estima.
No diálogo citado a mensagem subliminar que se passa ao filho é: “o que eu sinto não é verdadeiro. Devo me sentir diferente”, como se o sentimento (e a opinião) dele com relação ao programa não fossem importantes.
As crianças precisam ter os sentimentos aceitos e respeitados!
Algumas dicas bacanas:
1 – Você pode ouvir em silêncio e atentamente.
2 – Você pode aceitar o sentimento com uma palavra. “Oh…. Hum…. Sei….” (seja monossilábico).
3 – Você pode dar um nome ao sentimento: Ex: “Isso parece muito frustrante!”
4 – Você pode realizar seus desejos no nível da fantasia. (Uma brincadeira de faz de conta pode solucionar!)
TODOS os sentimentos das crianças devem ser aceitos.
Certas ações devem ser limitadas, por exemplo, quando a criança está com muita raiva de um colega e diz ter vontade de dar um soco na cara dele, podemos compreender e aceitar essa emoção, mas podemos pontuar, também, que seria mais interessante dizer ao colega o motivo pelo qual ele está chateado. Aos poucos vamos mostrando às crianças que é mais interessante usarmos as palavras ao invés das mãos.
Trabalhar com as emoções não é uma tarefa fácil, uma vez que, temos nossas limitações e dificuldades.
Todas as pessoas, independente da idade, merecem respeito. Respeitar os sentimentos das crianças, independente da idade, é o caminho para contribuirmos na formação de uma identidade própria. Com isso damos voz às crianças para expressarem como se sentem.
Escutando e Ouvindo as crianças, estamos as respeitando, e, como conseqüência, conseguiremos que elas também nos ouçam com mais atenção e respeito.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Atividades extras. Já?

Amigas mães (e pais!),

achei excelente uma reportagem que vi essa semana e resolvi compartilhar com vocês.
O tema da matéria é:

Por que as crianças estão cada vez mais infelizes? Especialistas em saúde infantil chamam a atenção para uma epidemia silenciosa que afeta a saúde mental das crianças que, ainda pequenas, precisam lidar com as pressões da sociedade moderna

Um alerta mesmo para esse "consumismo de atividades" que invade a atualidade.

Engraçado que no início do ano eu estava pensando sobre isso, pois como minha Lelê já (ou ainda!?) tem 4 anos e meio, começam as dúvidas... balé, inglês, música, natação, kumon, sapateado????

Não vamos entrar nessa neura de ter que ocupar tudo que é horário!
Criança tem quer ter tempo livre e aprender a lidar com o fazer nada. Além do mais, como bem coloca a reportagem, muitas vezes elas ainda não tem capacidade nem maturidade em corresponder a tantas expectativas. Mesmo que você ache que não está cobrando, é do ser humano (mesmo dos pequenos) querer dar conta e ser bom no que faz, e se cobrar por isso. E se a criança não consegue, vêm precocemente as frustações...

No meu caso resolvi ouvir minha filha e em primeiro lugar saber dela o que ela tem vontade e daí encaixar da forma mais confortável à sua vida, respeitando horários de refeições, de descanso e do tão valioso brincar! Vi o que seria prioridade (natação, por exemplo) e o que podia ser adiado. Também acho importante adequar a rotina da casa e da mãe (no meu caso eu que sou mãetorista!)

Enfim, vale a pena ler e refletir sobre o assunto!

Confiram AQUI

Bjsss

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Boas Maneiras à mesa


Tem muita coisa que parece que "foi ontem" que ouvimos nossas mães falando... E mesmo achando tudo aquilo meio chato, claro que hoje a gente só agradece a educação à mesa que recebemos.

Ensinar nossos pequenos a se comportarem na hora das refeições é algo para toda a vida, e não se trata de frescura não! Exige paciência, mas vale a pena!

A gente começa com a clássica frase: "não fale de boca cheia!", e daí vamos ao "não coma de boca aberta" e a partir daí podemos incluir outras regras de etiqueta importantes, como não levantar durante a refeição sem pedir licença. E quem nunca ouviu a frase "costume de casa vai à praça"? rsrs

Vale lembrar que o exemplo dos pais é super importante e por isso fazer as refeições juntos se torna um momento de conversa, interação entre a família e assim, muito aprendizado.
 
A idade da criança é o que vai determinar quando e o que ensinar e não esqueça que não se trata de tornar esse um momento tenso. As regras precisam ser introduzidas aos poucos e de acordo com a idade da criança.
 
No restaurante
  • A criança sempre deve ser servida primeiro
  • Leve algum brinquedinho para que ela se distraia enquanto a comida não chega, até quando tiver 5 ou 6 anos. Depois, ela precisa aprender a esperar um pouco
  • Não deixe para comer muito tarde, para que ela não fique irritada
  • Se a criança se comportar mal no restaurante, não faça escândalo. Diga que, em casa, terão uma conversa séria. E não esqueça de pontuar isso depois.
  • Solocite cadeira para criança se o local disponibilizar
Até os 2 anos
  • Nesta idade, a criança ainda se dispersa com muita facilidade e seu prato já deve ser levado pronto à mesa
  • Mesmo sendo pequena, ela deve aprender que nem tudo pode ser comido com as mãos
  • Introduza a criança nas refeiçoes da família
  • Evite que a criança coma na frente da televisão, para que isso não vire um hábito
 
Aos 3 anos
  • Os pais podem começar a oferecer o garfo no lugar da colher
  • Troque o prato infantil por um fundo
  • Aproveite para ensiná-lo que não se deve ficar batendo os talheres na mesa
  • Enquanto mastiga, ensine que a colher/garfo deve repousar no prato

Aos 4 anos
  • A faca, sem ponta, já pode ser oferecida. Comece estimulando seu filho a cortar alimentos moles, como batata
  • Ensine-o a usar a faca, e não o dedinho, para empurrar a comida até o garfo
  • O macarrão já pode ser enrolado no garfo pela criança, não sendo trinchado
 
Aos 5 anos
  • Quando a criança estiver usando o garfo com mais habilidade, deve-se substituir o prato fundo pelo raso
  • Com esta idade, ela já consegue ver a mesa de cima e não precisa mais de cadeirão
Aos 6 anos
  • Troque o copo de plástico pelo de vidro, mas supervisione tudo para que não ocorra nenhum acidente
  • Encha o copo apenas até a metade
Aos 7 anos
  • Você já pode ensinar seu filho a colocar a mesa corretamente: facas do lado direito do prato, garfos do esquerdo, e assim vai...
  • Ele também já estará apto a usar os talheres de peixe


#Dica: Dvd do Barney - Boas Maneiras. Coloca situações e comportamentos do cotidiano onde bem se aplicam as boas maneiras, como pedir licença, dizer obrigada e por favor. Bem legal para iniciar o conceito básico de educação com o outro.

domingo, 7 de agosto de 2011

Os "cinco por dia"

Uma ONG britânica sugeriu uma lista de cinco ações diárias para ajudar os pais a incentivar o melhor desenvolvimento de seus filhos e com isso aumentar também a mobilidade social.

A organização CentreForum, autora do estudo, sugere que as autoridades realizem campanhas públicas para divulgar os cinco passos, nos moldes de uma campanha de saúde pública do governo britânico para estimular as pessoas a comer cinco porções de frutas, legumes ou verduras por dia.

Os “cinco por dia” dos pais são:
  1. ler para seu filho por 15 minutos
  2. brincar com ele no chão por 10 minutos
  3. conversar por 20 minutos com a TV desligada
  4. adotar atitudes positivas em relação ao seu filho
  5. dar ao seu filho uma dieta nutricional para ajudar seu desenvolvimento
Pode parecer pouco, apenas 5 coisinhas. Mas na nossa rotina diária sabemos que encaixar tudo isso não tão fácil sempre... Principalmente porque tem que ser feito com amor e dedicação espontâneas, sem neuras e autocobranças! Vamos tentar?


Fonte: delas.ig.com.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Palavras mágicas

A formação da personalidade e identidade da criança se dá com os primeiros contatos sociais, Inicialmente a família é esse meio, e mesmo com a extensão desse núcleo para amigos e escola, ainda somos, por muito tempo, a principal referência da criança.
Por isso, nossos atos e palavras têm um peso especial, que geram um impacto positivo ou negativo.
Mesmo no auge da impaciência fique atento a algumas frases de efeito negativo que devem ser evitadas.

“Pára de chorar”
A clássica frase inibe a expressão do sentimento da criança. O ideal é que você a ensina a lidar com as próprias emoções. Peça que a criança mantenha a calma e assim vá ajudando-a cessar o choro.

“Volte já para a sua cama, isso é só um sonho”
Até os 5 ou 6 anos, os pequenos não sabem diferenciar com precisão o mundo real do mundo dos sonhos, por isso eles não entendem bem quando você disser que aquilo que elas vivenciaram não é real. O melhor é acalentá-lo, dizer que o medo logo vai passar e colocá-lo para dormir na cama dele novamente. Nesse momento tudo que ele precisa é sua acolhida, que lhe passa segurança.

“Essa injeção não vai doer”
Mentir para o seu filho faz com que a relação de confiança entre vocês seja quebrada. Fale sempre a verdade. Além da dor da injeção, ele também vai ficar magoado por ter sido enganado.

“Você não aprende nada direito”
Crianças que tem uma referência negativa de si mesmas obviamente ficam com a autoestima prejudicada. E, como elas ainda possuem um mecanismo de defesa pouco desenvolvido, tudo o que um adulto disser terá um impacto enorme. Dizer que elas são burras, ou que nunca vão aprender matemática, por exemplo, pode fazer com que realmente acreditem que tem essas fraquezas.

"Se você não me obedecer, eu vou embora" A criança tem de aprender a respeitar os pais pela autoridade - e não por medo de perdê-los ou, pior ainda, de serem maltratados. Ameaças e chantagens estão fora de cogitação.

"Você É muito egoísta"
Quando você afirma o peso da frase cai como um rótulo. Diante de atitudes erradas que você queira chamar a atenção do seu filho, fale que ele está tendo uma atitude egoísta, por exemplo. Assim ele vai acreditar que pode ser diferente.


Claro que, às vezes, nós pais e mães acabamos falando coisas que não gostaríamos...
Se isso acontecer, não se culpe...
O jeito é recuperar a calma e conversar com a criança, explicando que agiu de forma errada.
Isso acontece com todo mundo, mais cedo ou mais tarde!

Bjss e boa sorte!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Criando 2 filhos

É incrível quando temos o segundo filho e vemos tantas diferenças de personalidade entre eles, mesmos vindos dos mesmos pais e criados de forma semelhante! Aí é que deve entrar a nossa sensibilidade em observar e respeitar.



Dicas para estimular a parceria entre irmãos:

- Respeitar o jeito de cada um e valorizar as diferenças sem fazer comparações entre eles. Se for elogiar ou criticar, tente não usar o outro filho como parâmetro. Focar no que cada um tem de positivo, assim eles entederão que são seres especiais e únicos, inclusive nos defeitos e qualidades;

- A relação entre os irmãos se fortalece quando os pais estimulam a cooperação em vez da competição. Você pode propor atividades em conjunto, como brincadeiras, jogos, passeios e até incentivar que um ajude o outro nas tarefas e lições de casa;

- Quanto maior a diferença de idade, mais importante é esse estímulo por parte dos pais. Quando for sair só com um filho, inclua os irmãos de alguma forma, nem que seja em uma conversa sobre o assunto;

- Os pais são os principais modelos das crianças, e na relação com os irmãos não é diferente. Eles vão se basear na sua relação com o parceiro ou parceira e também na forma de interação de vocês com cada filho. Demonstre amor e carinho para estimular a cumplicidade e criar um ambiente seguro para a interação entre os irmãos.


Ainda acrescento mais...

- Nunca faça o filho mais velho ceder algo ao menor apenas porque ele é maior e deve compreender. Na cabecinha dele a necessidade é a mesma e desde cedo você deve agir com justiça entre os irmãos.



E você, o que nos diz mais? Compartilhe com a gente!

Bjsss e boa semana!